Fome de cachorros de rua MATA de inanição

"Por conta do isolamento social da Covid-19"



Fome de cachorros de rua MATA de inanição

"Por conta do isolamento social da Covid-19"


 

 

 

Se antes da pandemia da covid-19, decretada no início do ano passado (2020), os animais que vivem nas ruas da região de Campinas passavam fome e se alimentavam basicamente dos restos e do lixo de bares e restaurantes, agora estão morrendo de uma forma mais cruel - de inanição!!!

A escassez quase absoluta de alimentos disponíveis aos cachorros e gatos que perambulam pelas vias públicas da cidade, é um problema que se acentuou este ano com as restrições impostas pela fase vermelha e pelo toque de recolher que reduziu drasticamente a circulação de pessoas no período noturno. Sem bares e restaurantes funcionando e pessoas nas ruas, a quantidade de sobras de alimentos também caiu consideravelmente.

Exemplos de Conscientização Animal:

Por isso, protetores apelam para que os cidadãos não virem as costas para esses indefesos e procurem ajudar como podem a fim de salvar a vida desses animais abandonados. "A pandemia veio para dificultar mais ainda o que já era difícil: as doações caíram, o abandono aumentou e, com comércios fechados, até os animais que dependiam daquele restinho de comida que os comerciantes e clientes colocavam na porta não têm isso mais", afirma a protetora Eliane Souza, de Hortolândia.

"Eles estão pagando um preço muito alto devido a tudo isso. É muito triste essa situação. Eles não merecem sofrer tanto, e, principalmente, passar tanta fome. Espero que tudo isso acabe o mais rápido possível", complementa a protetora. Eliane é dona de uma papelaria e mantém dois abrigos. Cuida hoje de cerca de 80 animais. "Os pedidos de ajuda não param. É todo dia. Toda hora, e eu não consigo fazer nada sem ajuda", declara.

Só em Campinas, protetores estimam que 20 mil animais estejam nas ruas. A protetora Ana Cavalcanti sai todas as noites para alimentar indefesos em três bairros da cidade. Faz isso há anos e, agora, durante a pandemia, mesmo com medo de contrair covid, não consegue virar as costas para os incapazes. Afirma ser a favor de lockdown para que a situação possa melhorar efetivamente. Por outro lado, teme pelos bichos.

"Pra eu manter a minha sanidade mental, conseguir trabalhar e cuidar dos animais, eu faço a minha parte e entrego a Deus, porque se eu ficar toda hora pensando nisso, fico totalmente esgotada. Fico muito desnorteada. Rezo todas as noites para acabar logo essa pandemia e que as pessoas despertem, porque elas não podem ficar nesse pé de guerra. Se as pessoas despertarem, consequentemente, vai melhorar para os animais, em tudo", pontua.


A chef de cozinha Fátima Gonçalves, dona do Vila Bambu, conhecido como Bar da Fafá, é protetora de animais. O estabelecimento está fechado há um ano por causa da pandemia, e as vendas são feitas pela internet e por celular, e entregues na porta, respeitando-se o distanciamento social e as regras de biossegurança. Mas, apesar de fechado, os animais da rua não foram prejudicados porque eles não existem lá na Eleutério Rodrigues. Quando algum aparece perdido, ou abandonado, Fafá já resolve a situação. É que ela é adepta do 'se cada um fizer um pouquinho, não fica pesado para ninguém'.

Em 12 de outubro de 2018, dois cães apareceram na rua: um pretinho e um marrom, ambos com coleira, mas sem identificação. Fátima não titubeou, e já procurou os donos. E o Correio Popular a ajudou divulgando-os no jornal. O tutor do pretinho apareceu, e o levou pra casa. Mas, o do marronzinho, não. "Eu o coloquei para adoção, mas, por ser adulto, ninguém quis. As pessoas só querem filhote. E eu fui ficando com ele. Hoje, ele é superdócil. Um amor". O cãozinho ganhou o nome de Loiro, e é um dos cinco adotados por Fafá.

 

 

 

Fonte Original Adaptado:
https://correio.rac.com.br/2021/03/campinas_e_rmc/1078849-isolamento-social-deixa-cachorros-de-rua-com-fome.html#

 

 

 



 

 

Isolamento social deixa cachorros de rua com fome!!!

Se antes da pandemia da covid-19, decretada no início do ano passado, os animais que vivem nas ruas da região de Campinas passavam fome e se alimentavam basicamente dos restos e do lixo de bares e restaurantes, agora estão morrendo de uma forma mais cruel - de inanição.

A escassez quase absoluta de alimentos disponíveis aos cachorros e gatos que perambulam pelas vias públicas da cidade, é um problema que se acentuou este ano com as restrições impostas pela fase vermelha e pelo toque de recolher que reduziu drasticamente a circulação de pessoas no período noturno. Sem bares e restaurantes funcionando e pessoas nas ruas, a quantidade de sobras de alimentos também caiu consideravelmente.

Exemplos de Conscientização Animal:

Durante a pandemia, animais de rua ficam à própria sorte em Cabo Frio. Protetoras observam que número de abandonos cresceu em meio à crise do coronavírus.

Sem as sobras de restaurantes e lanchonetes, animais passam fome. No vazio das ruas de Cabo Frio, animais de rua perambulam de um lado para o outro, mas a oferta de sobras de comida e água escasseou. Com a proibição de funcionamento de restaurantes e lanchonetes, como forma de prevenção ao novo coronavírus, a população de quatro patas que vaga pela cidade perdeu o que, muitas vezes, era a única fonte de alimento, que não seja revirar latas e sacolas de lixo.

Não há estatísticas oficiais que comprovem, mas segundo protetoras que atuam na causa da defesa animal, o período de pandemia fez crescer o número de abandonos de cães e gatos, e consequentemente, a quantidade de bichos sem dono pelo município. A protetora Carol Midori, que promove feiras de adoção ao longo do ano, relata que várias famílias já entraram em contato para devolver os animais. Entre as justificativas, ela diz, estão o desemprego e a alegada falta de condições financeiras para cobrir os gastos de ter um animal em casa, em um período de crise financeira.

A própria protetora tem encontrado dificuldades para manter o trabalho, pois o brechó que mantém no Itajuru para cobrir as despesas, o Bazar Animal, está com as portas fechadas. Mesmo assim, penalizada com a situação, Carol não deixou de ajudar, percorrendo as ruas de carro, com sacos de ração, e faz um apelo às pessoas podem contribuir para amenizar a situação.

– Onde eu moro, em Unamar, onde já é comum ver muitos cães revirando lixo. Tem muito animal abandonado. E hoje a situação está muito pior. Vejo muito animais revirando o lixo e com muita fome. Chego nesses lugares para botar ração e aparecem 20 cachorros desesperados para comer. Então é importante a população ajudar. Se não sair de casa, perfeito, mas bota um pouquinho de ração na porta, que seja, porque os animais estão sofrendo mais do que o normal – apela.

Também protetora, a aposentada Valéria Céliz concorda com Carol, mas sente a responsabilidade no bolso. Sem outra fonte de renda que não seja o benefício que recebe da Previdência, ela se desdobra para manter os 50 cães e 40 gatos que hospeda atualmente em casa. Com dificuldades, ela tenta fazer a sua parte, mas pede ajuda.

– Não tem lugar para enfiar mais nada. Nessa crise eu não tenho mais ração, sou aposentada e meu rendimento é pouco. Não tenho condição financeira para sustentar. Fiz um apelo no meu Facebook e nos grupos e tenho conseguido um bocado de ração, apesar de nunca ser o suficiente. Tenho conseguido ajuda graças aos amigos, porque só eu gasto um saco de 15 kg por dia e um saco de 10 kg por semana – afirma.

Para a protetora Flávia Quinõnes, o aumento de animais abandonados, também se deve à falta de conhecimento da população quanto ao próprio meio de transmissão do Covid-19. Flávia diz que soube de casos de pessoas que largaram os bichos à própria sorte, com medo de uma possível infecção pela doença.

Entretanto, estudos científicos apontam que não há informações de transmissão do novo coronavírus de animais domésticos para seres humanos. Além disso, o vírus atinge esses animais no sistema digestivo. Embora haja vacina para o coronavírus animal, ela não serve para o homem.

– Estou percebendo que tem aumentado muito os pedidos de resgate para cães abandonados, que já eram muitos, mas piorou. Tem pessoas que estão sem condições de sustentar por causa dessa crise e outras que, por ignorância, estão abandonando. Fora os que vivem na rua e estavam acostumados comer em portas de restaurantes e lanchonetes e que estão sem alimento. O que eu sugiro seria uma campanha para arrecadar ração – opina.

Procurada, a Secretaria de Agricultura, responsável pela proteção animal em Cabo Frio, informou que “é o papel de cada cidadão o cuidado com animais que se dispõe a ter, sendo responsável ainda pela destinação, não abandonando nas ruas”.  A Secretaria esclarece ainda que recebe animais na unidade e que está com o atendimento interno normal para realizar os cuidados com os bichos que estão no Canil Municipal.

 

 

 

Fonte Original Adaptado:
https://www.folhadoslagos.com/geral/durante-a-pandemia-animais-de-rua-ficam-a-propria-sorte-em-cabo-frio/12896/

 

 

 

 

 

 


 

 

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